Devido à atual pandemia de Covid, quase todas as atividades do dia a dia das pessoas comuns têm um impacto negativo. O epicentro dessa pandemia é a cidade de Wuhan (mercado úmido) na China, mas não está claro até o momento como essa doença zoonótica entrou na civilização humana. Qual animal foi o hospedeiro original deste vírus por causa do qual ele entrou nos seres humanos? Uma coisa é certa, ninguém quer enfrentar esse tipo de pandemia novamente. A baixa taxa de mortalidade desta doença é a única parte boa desta pandemia. Então agora veremos o aquecimento global como uma futura pandemia pelo derretimento do permafrost.
A deglaciação é uma das consequências diretas do aquecimento global, que ocorrerá na região polar. Isso tem causado grande preocupação aos cientistas e suas comunidades. Eles temem que o degelo ameace o permafrost. Mas essas regiões polares podem em breve emergir como um ponto de acesso para futuras pandemias.
O que são Permafrost?
A palavra “permafrost” é derivada de duas palavras “perma” que significa permanente e “geada” que significa neve. Permafrost é a neve que foi preservada por pelo menos 2 anos. Pode ser no solo, abaixo da superfície ou mesmo sob o oceano. O permafrost é proeminente no hemisfério norte do globo. Abrange 15% da área do hemisfério norte e 11% da superfície global. Tudo isso representa quase 23 milhões de quilômetros quadrados. O permafrost pode ser formado não apenas em regiões de alta latitude, mas também em regiões de alta altitude da Terra (na região do Himalaia e na região dos Alpes). O permafrost cobre a maior parte de países como a Rússia (principalmente na Sibéria), Canadá, partes da Groenlândia.
Estima-se que quase 2.3 milhões de pessoas permaneçam próximas ao permafrost. Como o permafrost é uma espécie de neve permanente, sua temperatura fica abaixo de zero durante todo o ano. O aquecimento global representa uma ameaça ao permafrost, mas como o permafrost pode se tornar um novo epicentro de futuras pandemias? Tem potencial para causar futuras pandemias?
Permafrost e o aquecimento global
Nas regiões mais frias do globo, quando plantas e animais morrem, seus cadáveres não se decompõem. Fica preservado devido à temperatura extremamente fria. Portanto, é uma enorme fonte de matéria orgânica não decomposta/parcialmente decomposta. Quando o permafrost derrete devido ao aumento da temperatura, essa matéria orgânica parcialmente decomposta logo liberará vários gases de efeito estufa como metano e dióxido de carbono na atmosfera em decomposição.
Houve várias estimativas de cientistas de que cerca de 3 metros de profundidade do permafrost é um centro de cerca de 1000 bilhões de toneladas de carbono. Fora disso, mesmo que 1% seja liberado, serão cerca de 10 bilhões de toneladas de carbono. Atualmente, toda a civilização humana emite cerca de 10 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera anualmente.
O permafrost na superfície ou no solo é coberto por neve com alto albedo (refletância). Isso permite que a luz solar seja refletida de volta ao espaço, causando menos aquecimento da Terra devido ao sol. Portanto, se essa superfície de alto albedo for substituída por uma superfície de menor albedo (derretimento do permafrost), ela acelerará o aquecimento devido à absorção solar.
O que há sob o Permafrost?
O Permafrost está localizado na posição extremamente fria do Globo, o que os torna remotos. Essas regiões do globo enterram não apenas matéria orgânica não decomposta, mas também vários vírus, bactérias e fungos. Recentemente, em algumas partes da Rússia, foram descobertos mamutes. Isso se deve à temperatura abaixo de zero dessa região. Ele garante que a decomposição lenta da matéria orgânica ocorra. Quando o corpo de um mamute morto ou de qualquer outro animal morto se decompõe, ele libera vários micróbios (bactérias, vírus e fungos). Esses micróbios têm o potencial de causar pandemias. Uma coisa é certa quando esses permafrosts foram formados, não havia humanos nessas regiões (onde o permafrost é impresso hoje). Portanto, esses são novos vírus aos quais os humanos não são imunes.
Aprenda com o passado recente
Em 2016, houve um misterioso surto de uma doença em partes remotas da Sibéria que causou cerca de 90 internações. Mais tarde, essa doença foi identificada como antraz, causada por uma bactéria (Bacillus anthracis). Uma coisa a ser observada é que não houve surto de antraz nesta região nos últimos 70 anos. Este surto começou inicialmente em renas. Então, para conter essa propagação, cerca de 2,000 carcaças de renas foram queimadas. Muitos cientistas acham que esse surto foi causado por carcaças de renas mortas há muito tempo que descongelaram junto com o permafrost por causa do aquecimento global ou degelo. Esporos de Anthrax teriam se espalhado pela região e infectado renas que pastavam nas proximidades, levando a um surto.
Conclusão
O permafrost é como uma bomba-relógio que está sendo constantemente acionada. Não só pode aumentar o aquecimento global, mas também pode ser uma causa de novas doenças no futuro. Alguns cientistas também alertaram que o degelo do permafrost pode trazer de volta todos os tipos de patógenos que podem causar doenças que os humanos eliminaram completamente, como a varíola ou a peste bubônica.
Referências dos seguintes sites:
- YouTube/Vox/channels
- YouTube/StudyIQcoachingcenter/channels